quinta-feira, 29 de abril de 2010

LIVROS PARA O PRELO: (ENTRE OUTROS)

PENSAMENTOS (EN)QUADRADOS I - Quadras populares e líricas
PENSAMENTOS (EN)QUADRADOS II - Quadras populares e líricas
ENTRE O ANTO E O ACANTO - Poesia
VERBOS NA PRIMEIRA PESSOA - Poesia
DEAMBULANDO POR CAMPOS BIOGRÁFICOS - Poesia
PROPENSÕES MUSAIS - Poesia
DA RÚSTICA MUSA, QUE PASSA - Poesia
RELANCES DUM OLHAR - Poesia
OS BRASÕES DA CONDESSA - Romance
PARADA DE VERSOS - ( Didáctico) Exemplares de diferentes versos, com iguais rimas
ABSTRATOS DUM CONCRETO - Narrativas autobiográficas
BIOGRAFIAS - Cleópatra, Henrique VIII, Maria Antonieta, Rainha Vitória, Alexandre VI,Hitler e Eva Brawn
BIOGRAFIAS - Maria Callas, Vincent Van Gogh, Frida Kahlo,
BIOGRAFIAS - Zeca Afonso, Carmen Miranda,Pintor Manuel Sampaio,pintora Maria de Lurdes Oliveira
ENSAIOS - Constatações literárias,A questão poética, A dor fisica, Mazelas de descriminação,Mentalidades hábitos e conflitos, Meandros da moda, Ensaio da existência,O lema da vida,O papel da Igreja, na família.
NARRATIVAS- Folhas ao vento, O mecenático holofote, Entre o justo e o pecador

LIVRO: OS BRASÕES DA CONDESSA - Romance (a editar)


LIVRO : ESTRO DE MULHER - Poesia (já editado)


Foto tirada no dia 26 de Abril de 1991

Livro editado no dia 17 de Novembro de 2000

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A NAVE DO CANTO DA SEREIA - Do livro: (a editar) "PROPENSÕES MUSAIS"

A NAVE DO CANTO DA SEREIA


Muito mortal, consegue dia-a-dia
- E antes que o nostalgia se lhe agrave -
Chegar ao Paraíso em boa nave
Bastando ela chamar-se poesia.

(Pudera, é que tentar dela esquivar-se
Seria como vê-la por vão prisma;
De nave com assim um tal carisma
Não convém exaltado ego alhear-se…)

- Que jamais salobra água, cause encharque
Numa nave assim, em que volta e meia
Bem lendária e dogmática sereia
Muitas musas lhe leva, para embarque.-

2009

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CUNHO POÉTICO (O POEMA DA SEMANA -2010/04/23) - Do livro: ( a editar) " PROPENSÕES MUSAIS"


CUNHO POÉTICO

 
Um poema, é como um cunho bem marcado,
Dum estro ( de aquém ou de além recruta)
De alguém, que então seus versos executa,
Senão com prazer mesmo, um certo agrado.

De alguém que assim a-solo, os improvisa,
Como um agricultor (cônscio estratega)
E que bem entendendo poda e rega,
Dispensa qualquer teórica pesquisa...

E que dando - num prazo bem veloz
Em "pragas", radical disciplinar,
De terra, até cansada, faz brotar:
Poesia, essa tão bela flor, com voz!
2009

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PLANO RECICLATIVO DE CONCEITOS - Do livro: (a editar) " DA RÚSTICA MUSA, QUE PASSA"...

PLANO RECICLATIVO DE CONCEITOS

Por vezes, tentação, tipo selvagem
Sobre a alma perpassa, bem rés-vés,
Incentivando a pôr normas à margem

O equivalente a dar-lhes "com os pés";
Podendo tentação de tal coerência
Pôr egos oscilando entre marés…

Mercê disso, é de enorme e jus coerência
Pôr-se o “ ontem e o hoje” na balança
Para julgar com concisa prudência...

E olhar à importância da mudança...
A par de um reciclar - abonativo
Para normas e atitudes em usança.

Dar-lhes barrela e cora, de atrativo
Numa serena paz, em vez de alarde
E tendo em atenção o usar do crivo...

Logo, se um salutar conceito, encarde
Havendo de barrela ou cora, urgência
Faça-se pois e mais cedo que tarde.

Se o caso for de mais grave tendência
Será então do crivo, tal missão
Separando a útil da má essência.

À reciclagem sim, descuido não.

2009

quinta-feira, 15 de abril de 2010

INQUIRIÇÃO OU FRASE NAUSEABUNDA - Do livro: (a editar) "PROPENSÕES MUSAIS"

INQUIRIÇÃO OU FRASE NAUSEABUNDA


Inquirição ou frase nauseabunda
– Fruto de uma malévola  engenhoca –
Dita à primeira vez, e à segunda
Muito do intelecto sano, barafunda
Devido á repugnãncia que em si foca...

E na molestada alma, isso redunda
Em que ela agaste ou chore, que isso a choca....

É que cai no amor-próprio, como bala,
Seja no do eminente ou do modesto;
E  por vezes, a custo, ele se cala
– Ao autor, do ignóbil, dado em gala –
E opta calar-se, em jeito de protesto

Sabe bem, que o silêncio também fala
E deixa de lições, sempre algum resto...

2010

APENAS NUMA SÓ FRASE... - Do livro: (a editar) "DEAMBULANDO POR CAMPOS BIOGRÁFICOS"

APENAS NUMA SÓ FRASE…


A frase – mesmo dita em tempo breve –
Se eclode, bem sentida e bem nutrida
Indica o firme ponto de partida
Que todo o que bem fala…bem escreve!

Se porventura, assim tão bem nascida,
Poupê-mo-la ao melindre – nem que leve.

Porque o eruditismo em sua traça
Mostra sílabas, em si eloquentes;
Que feitas frase, de usos repetentes
Nunca ao autor, o nome lhe ameaça…

E dita mesmo até serrando dentes,
jamais arguirá língua, que embaraça!


2009

quarta-feira, 14 de abril de 2010

"PUNHOS DE RENDA"- ( O POEMA DA SEMANA-2010/04/14 ) - Do livro: (a editar) " DEAMBULANDO POR CAMPOS BIOGRÁFICOS"


“ PUNHOS DE RENDA”

É uma ideia, deveras estupenda
– Mesmo co’a paciência na penúria –
Evitarmos que seja a nossa fúria,
Que de quem nos ofenda, nos defenda.

Que jamais a escrevamos numa agenda
Por resposta aos confrontos da injúria;
E que à saturação, em vez de incúria,
Não deixemos de usar, “punhos de renda”.

Que eles por nós darão , boas lições,
No tocante às diversas situações,
Em dignos e ultrajantes labirintos;

E o melhor troféu que disso granjeamos,
Será: o constatar que dominamos
Mais que tudo, os nossos ruins instintos!
2009