PENSAMENTOS (EN)QUADRADOS I - Quadras populares e líricas
PENSAMENTOS (EN)QUADRADOS II - Quadras populares e líricas
ENTRE O ANTO E O ACANTO - Poesia
VERBOS NA PRIMEIRA PESSOA - Poesia
DEAMBULANDO POR CAMPOS BIOGRÁFICOS - Poesia
PROPENSÕES MUSAIS - Poesia
DA RÚSTICA MUSA, QUE PASSA - Poesia
RELANCES DUM OLHAR - Poesia
OS BRASÕES DA CONDESSA - Romance
PARADA DE VERSOS - ( Didáctico) Exemplares de diferentes versos, com iguais rimas
ABSTRATOS DUM CONCRETO - Narrativas autobiográficas
BIOGRAFIAS - Cleópatra, Henrique VIII, Maria Antonieta, Rainha Vitória, Alexandre VI,Hitler e Eva Brawn
BIOGRAFIAS - Maria Callas, Vincent Van Gogh, Frida Kahlo,
BIOGRAFIAS - Zeca Afonso, Carmen Miranda,Pintor Manuel Sampaio,pintora Maria de Lurdes Oliveira
ENSAIOS - Constatações literárias,A questão poética, A dor fisica, Mazelas de descriminação,Mentalidades hábitos e conflitos, Meandros da moda, Ensaio da existência,O lema da vida,O papel da Igreja, na família.
NARRATIVAS- Folhas ao vento, O mecenático holofote, Entre o justo e o pecador
Trata-se dum blogue pessoal, com cultura versátil, e que por inserir em si a componente artística, o seu nome tem implicada a palavra arte.(samy-art) É que além de poesia, engloba rubricas de: pintura, escultura, artesanato, colagem - entre outras. Um blogue com tais características, incentivou-me a um pano de fundo, o mais simples possível e que acreditei pleno de lógica.Deixo assim patente, à análise do leitor, parte de meu fruto de muitos anos de dedicação. A autora - Maria do Sameiro Matos
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
A NAVE DO CANTO DA SEREIA - Do livro: (a editar) "PROPENSÕES MUSAIS"
A NAVE DO CANTO DA SEREIA
Muito mortal, consegue dia-a-dia
- E antes que o nostalgia se lhe agrave -
Chegar ao Paraíso em boa nave
Bastando ela chamar-se poesia.
(Pudera, é que tentar dela esquivar-se
Seria como vê-la por vão prisma;
De nave com assim um tal carisma
Não convém exaltado ego alhear-se…)
- Que jamais salobra água, cause encharque
Numa nave assim, em que volta e meia
Bem lendária e dogmática sereia
Muitas musas lhe leva, para embarque.-
2009
Muito mortal, consegue dia-a-dia
- E antes que o nostalgia se lhe agrave -
Chegar ao Paraíso em boa nave
Bastando ela chamar-se poesia.
(Pudera, é que tentar dela esquivar-se
Seria como vê-la por vão prisma;
De nave com assim um tal carisma
Não convém exaltado ego alhear-se…)
- Que jamais salobra água, cause encharque
Numa nave assim, em que volta e meia
Bem lendária e dogmática sereia
Muitas musas lhe leva, para embarque.-
2009
sexta-feira, 23 de abril de 2010
CUNHO POÉTICO (O POEMA DA SEMANA -2010/04/23) - Do livro: ( a editar) " PROPENSÕES MUSAIS"
CUNHO POÉTICO
Um poema, é como um cunho bem marcado,
Dum estro ( de aquém ou de além recruta)
De alguém, que então seus versos executa,
Senão com prazer mesmo, um certo agrado.
De alguém que assim a-solo, os improvisa,
Como um agricultor (cônscio estratega)
E que bem entendendo poda e rega,
Dispensa qualquer teórica pesquisa...
E que dando - num prazo bem veloz
Em "pragas", radical disciplinar,
De terra, até cansada, faz brotar:
Poesia, essa tão bela flor, com voz!
Dum estro ( de aquém ou de além recruta)
De alguém, que então seus versos executa,
Senão com prazer mesmo, um certo agrado.
De alguém que assim a-solo, os improvisa,
Como um agricultor (cônscio estratega)
E que bem entendendo poda e rega,
Dispensa qualquer teórica pesquisa...
E que dando - num prazo bem veloz
Em "pragas", radical disciplinar,
De terra, até cansada, faz brotar:
Poesia, essa tão bela flor, com voz!
2009
quarta-feira, 21 de abril de 2010
PLANO RECICLATIVO DE CONCEITOS - Do livro: (a editar) " DA RÚSTICA MUSA, QUE PASSA"...
PLANO RECICLATIVO DE CONCEITOS
Por vezes, tentação, tipo selvagem
Sobre a alma perpassa, bem rés-vés,
Incentivando a pôr normas à margem
O equivalente a dar-lhes "com os pés";
Podendo tentação de tal coerência
Pôr egos oscilando entre marés…
Mercê disso, é de enorme e jus coerência
Pôr-se o “ ontem e o hoje” na balança
Para julgar com concisa prudência...
Pôr egos oscilando entre marés…
Mercê disso, é de enorme e jus coerência
Pôr-se o “ ontem e o hoje” na balança
Para julgar com concisa prudência...
E olhar à importância da mudança...
A par de um reciclar - abonativo
Para normas e atitudes em usança.
Dar-lhes barrela e cora, de atrativo
Numa serena paz, em vez de alarde
E tendo em atenção o usar do crivo...
Logo, se um salutar conceito, encarde
Havendo de barrela ou cora, urgência
Faça-se pois e mais cedo que tarde.
Se o caso for de mais grave tendência
Será então do crivo, tal missão
Separando a útil da má essência.
À reciclagem sim, descuido não.
Dar-lhes barrela e cora, de atrativo
Numa serena paz, em vez de alarde
E tendo em atenção o usar do crivo...
Logo, se um salutar conceito, encarde
Havendo de barrela ou cora, urgência
Faça-se pois e mais cedo que tarde.
Se o caso for de mais grave tendência
Será então do crivo, tal missão
Separando a útil da má essência.
À reciclagem sim, descuido não.
2009
quinta-feira, 15 de abril de 2010
INQUIRIÇÃO OU FRASE NAUSEABUNDA - Do livro: (a editar) "PROPENSÕES MUSAIS"
INQUIRIÇÃO OU FRASE NAUSEABUNDA
Inquirição ou frase nauseabunda
– Fruto de uma malévola engenhoca –
Dita à primeira vez, e à segunda
Muito do intelecto sano, barafunda
Devido á repugnãncia que em si foca...
E na molestada alma, isso redunda
Em que ela agaste ou chore, que isso a choca....
É que cai no amor-próprio, como bala,
Seja no do eminente ou do modesto;
E por vezes, a custo, ele se cala
– Ao autor, do ignóbil, dado em gala –
E opta calar-se, em jeito de protesto
Sabe bem, que o silêncio também fala
E deixa de lições, sempre algum resto...
2010
Inquirição ou frase nauseabunda
– Fruto de uma malévola engenhoca –
Dita à primeira vez, e à segunda
Muito do intelecto sano, barafunda
Devido á repugnãncia que em si foca...
E na molestada alma, isso redunda
Em que ela agaste ou chore, que isso a choca....
É que cai no amor-próprio, como bala,
Seja no do eminente ou do modesto;
E por vezes, a custo, ele se cala
– Ao autor, do ignóbil, dado em gala –
E opta calar-se, em jeito de protesto
Sabe bem, que o silêncio também fala
E deixa de lições, sempre algum resto...
2010
APENAS NUMA SÓ FRASE... - Do livro: (a editar) "DEAMBULANDO POR CAMPOS BIOGRÁFICOS"
APENAS NUMA SÓ FRASE…
A frase – mesmo dita em tempo breve –
Se eclode, bem sentida e bem nutrida
Indica o firme ponto de partida
Que todo o que bem fala…bem escreve!
Se porventura, assim tão bem nascida,
Poupê-mo-la ao melindre – nem que leve.
Porque o eruditismo em sua traça
Mostra sílabas, em si eloquentes;
Que feitas frase, de usos repetentes
Nunca ao autor, o nome lhe ameaça…
E dita mesmo até serrando dentes,
jamais arguirá língua, que embaraça!
2009
A frase – mesmo dita em tempo breve –
Se eclode, bem sentida e bem nutrida
Indica o firme ponto de partida
Que todo o que bem fala…bem escreve!
Se porventura, assim tão bem nascida,
Poupê-mo-la ao melindre – nem que leve.
Porque o eruditismo em sua traça
Mostra sílabas, em si eloquentes;
Que feitas frase, de usos repetentes
Nunca ao autor, o nome lhe ameaça…
E dita mesmo até serrando dentes,
jamais arguirá língua, que embaraça!
2009
quarta-feira, 14 de abril de 2010
"PUNHOS DE RENDA"- ( O POEMA DA SEMANA-2010/04/14 ) - Do livro: (a editar) " DEAMBULANDO POR CAMPOS BIOGRÁFICOS"
“ PUNHOS DE RENDA”
É uma ideia, deveras estupenda
– Mesmo co’a paciência na penúria –
Evitarmos que seja a nossa fúria,
Que de quem nos ofenda, nos defenda.
Que jamais a escrevamos numa agenda
Por resposta aos confrontos da injúria;
E que à saturação, em vez de incúria,
Não deixemos de usar, “punhos de renda”.
Que eles por nós darão , boas lições,
No tocante às diversas situações,
Em dignos e ultrajantes labirintos;
E o melhor troféu que disso granjeamos,
Será: o constatar que dominamos
Mais que tudo, os nossos ruins instintos!
É uma ideia, deveras estupenda
– Mesmo co’a paciência na penúria –
Evitarmos que seja a nossa fúria,
Que de quem nos ofenda, nos defenda.
Que jamais a escrevamos numa agenda
Por resposta aos confrontos da injúria;
E que à saturação, em vez de incúria,
Não deixemos de usar, “punhos de renda”.
Que eles por nós darão , boas lições,
No tocante às diversas situações,
Em dignos e ultrajantes labirintos;
E o melhor troféu que disso granjeamos,
Será: o constatar que dominamos
Mais que tudo, os nossos ruins instintos!
2009
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