(Considerações finais)
Deixai meus versos serem como são,
Não os altereis na rima ou medida;
Ninguém queira ser um autoricida,
Por melhor que seja, sua intenção.
Deixai-os, nem que alguns paradoxais,
Que estão pesados, a muita canseira;
Ideias sem fim, deitara à fogueira,
P’ra me servir, somente de ideais.
Não queirais ser carrascos deles, não,
Não lhes mudeis nem mesmo uma palavra;
(Seja ela impávida, ou seja brava)
Deixai cada vírgula e travessão.
É que limá-los, ser-lhes-ia, fútil,
Nem que tal, não lhes tirasse o sentido;
Mas meu tempo, tinha sido perdido,
Todo o meu labor, tinha sido inútil...
: Volátil pensamento, alma inquieta,
Furentes cargas de insatisfação;
O meu fim, foi a plena perfeição,
Mas ela está em Deus, não no poeta!...
1991
FIM DESTE BLOGUE
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Parabéns pela bela poesia que fara parte do livro a editar. Um abraço poetisa Maria
ResponderEliminarMuito obrigada, amigo Maurélio. Por incrível que pareça, somente hoje(dia 2 de Janeiro de 2013) é que tive o prazer de ver seu comentário. Obrigada. bem haja!
ResponderEliminarUm bom poema , cujo conteúdo tem toda a minha concordância: a obra da cada pessoa é intocável!
ResponderEliminarBom final de semana
Obrigada. Bom fim de semana também, para si e família.
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