Trata-se dum blogue pessoal, com cultura versátil, e que por inserir em si a componente artística, o seu nome tem implicada a palavra arte.(samy-art) É que além de poesia, engloba rubricas de: pintura, escultura, artesanato, colagem - entre outras. Um blogue com tais características, incentivou-me a um pano de fundo, o mais simples possível e que acreditei pleno de lógica.Deixo assim patente, à análise do leitor, parte de meu fruto de muitos anos de dedicação. A autora - Maria do Sameiro Matos
sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
MEU GAUDIO CORDIAL - Do livro : (a editar) "PROPENSÕES MUSAIS"
MEU GAUDIO CORDIAL
Ah livro meu, meu gáudio cordial
Meu mar de belas rosas desfolhadas,
(Pétalas caprichosas, desbravadas)
Num complexo labor psico-mental.
Todas de agridoce nardo musal,
Que são de boas musas afilhadas;
Todas elas, somente alimentadas,
Co’a minha própria seiva emocional.
Assim meu livro-mar, em ti submersa,
Se com as musas, travo sã conversa,
Temos opiniões em convergência;
É quanto ás minhas rosas - às abadas -
Que muito ternamente em ti lançadas,
Em ti, espelham bem, minha vivência!
2008
quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
DEDICAÇÃO EXPROBRADA - ( O POEMA DA SEMANA-2010/05/19 ) - Do livro: (a editar) " PROPENSÕES MUSAIS"
DEDICAÇÃO EXPROBRADA
Eis suspirando um poeta um pouco aflito,
Porque a musa o seduz, o sonda e chama,
Como ao algodão faz - quando ele em rama,
(Com seu próprio zunzum) vespa ou mosquito.
E se já no poeta, acham esquisito,
Que ele aluda à volátil senhorama,
P'ra mais, de meio louco, dão-lhe a fama,
Quase lhe vendo a arte, por delito...
Sorte a sua, não ser senso geral,
Uma tal conceção, castigo ou multa,
Sob o seu alter-ego e pundonor;
Porque usufrui, do apoio crucial,
Da parte que p’rà glória o catapulta,
E que lhe faz de escudo protector!
Eis suspirando um poeta um pouco aflito,
Porque a musa o seduz, o sonda e chama,
Como ao algodão faz - quando ele em rama,
(Com seu próprio zunzum) vespa ou mosquito.
E se já no poeta, acham esquisito,
Que ele aluda à volátil senhorama,
P'ra mais, de meio louco, dão-lhe a fama,
Quase lhe vendo a arte, por delito...
Sorte a sua, não ser senso geral,
Uma tal conceção, castigo ou multa,
Sob o seu alter-ego e pundonor;
Porque usufrui, do apoio crucial,
Da parte que p’rà glória o catapulta,
E que lhe faz de escudo protector!
2009
sábado, 15 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
DO LANÇADOR DA SETA SEM AVISO - ( O POEMA DA SEMANA 2010/05/12 ) - Do livro: (a editar) " Propensões musais"
DO LANÇADOR DA SETA SEM AVISO...
Tem um positivista acolhimento
Artístico labor, nem que senil;
Se é que de massa, mãos e um buril
Saiu Cupido – artístico portento!
De um requintado gosto, assaz explícito
Admirá-lo, exposto em escaparate;
No entanto hoje há quem ache disparate
Venerá-lo de um jeito assaz solícito.
É o lançador da seta, sem aviso
E no peito, algo assim, não é brinquedo;
Antes crendo-a já "ontem" muito aedo
"Suma oblata" do térreo Paraíso!
E ante quem deprecie e bem louve
Da Cupidez o estado de "velhice"...
: Antes disso sofrer, que cretinice,
- Da consciência nosso ego, às vezes ouve -
2009
quarta-feira, 5 de maio de 2010
O SURGIR DO SONHO OU DEVANEIO - Do livro: (a editar) "DEAMBULANDO POR CAMPOS BIOGRÁFICOS"
O SURGIR DO SONHO OU DEVANEIO
Quer de uma liberdade ou de um bloqueio,
De mente em diligência ou em incúria,
Do intento mais sano ou só luxúria,
Surge o sonho, e por vezes devaneio…
Com ondas de lençóis, em calma ou fúria,
Semi-inconsciente e alma, a meio.
E p’ra inglório acordar, diz a ciência:
Que não cumprido o sonho – em plenitude –
Que ao menos goze a gente de saúde
E o “emblema” da paz de consciência.
Por bem menos valia, há quem se ilude,
E agendando por básica premência!
2009
Quer de uma liberdade ou de um bloqueio,
De mente em diligência ou em incúria,
Do intento mais sano ou só luxúria,
Surge o sonho, e por vezes devaneio…
Com ondas de lençóis, em calma ou fúria,
Semi-inconsciente e alma, a meio.
E p’ra inglório acordar, diz a ciência:
Que não cumprido o sonho – em plenitude –
Que ao menos goze a gente de saúde
E o “emblema” da paz de consciência.
Por bem menos valia, há quem se ilude,
E agendando por básica premência!
2009
SEMPRE QUE UM CORAÇÃO AMA DEMAIS - ( O POEMA DA SEMANA 2010/05/05 ) - Do livro: (a editar) " DEAMBULANDO POR CAMPOS BIOGRÁFICOS
SEMPRE QUE UM CORAÇÃO AMA DEMAIS
Sempre que um coração, ama demais;
Chancela a sua própria desventura;
Com medos - logo insónias infernais
Plangores, jus a dúvidas que tais -
Além de ânsia, dando em autocensura...
Paixão em alta vaga, sobre o cais...
Podendo até rumar p’rá embocadura
Se o deslumbre deixar de dar sinais... -
E um dos lados- pragmático estratega -
Poderá provocar dual conflito;
Se conclui que paixão já não fumega
E o rotineiro laço, então renega
Para de liberdade, soltar grito;
Para de novo dar-se e ter entrega
E do sempiterno, alimentar mito,
Com nova paixão - forte, ardente e cega...
Sempre que um coração, ama demais;
Chancela a sua própria desventura;
Com medos - logo insónias infernais
Plangores, jus a dúvidas que tais -
Além de ânsia, dando em autocensura...
Paixão em alta vaga, sobre o cais...
Podendo até rumar p’rá embocadura
Se o deslumbre deixar de dar sinais... -
E um dos lados- pragmático estratega -
Poderá provocar dual conflito;
Se conclui que paixão já não fumega
E o rotineiro laço, então renega
Para de liberdade, soltar grito;
Para de novo dar-se e ter entrega
E do sempiterno, alimentar mito,
Com nova paixão - forte, ardente e cega...
2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)