ÂNSIA DE MULHER
Uma mulher vaidosa, olha a vitrina,
Conduzindo um carrinho de criança,
E dizendo a quem passa – com pujança:
Vejam que linda é, minha menina.
Quem a conhece, já não se amofina,
Com tamanho fanatismo e chança,
Mas dispensa-lhe até a temperança,
De enrme compreensão e bem genuína.
Que ao certo, grande trauma, ela sofrera
Porque em ostentação, tanto exagera
Num amor patológico-fantástico;
Mas quando a petiz ergue, do carrinho,
Provoca entre os passantes murmurinho,
Que a filha é uma boneca feita em plástico...
2003
Uma mulher vaidosa, olha a vitrina,
Conduzindo um carrinho de criança,
E dizendo a quem passa – com pujança:
Vejam que linda é, minha menina.
Quem a conhece, já não se amofina,
Com tamanho fanatismo e chança,
Mas dispensa-lhe até a temperança,
De enrme compreensão e bem genuína.
Que ao certo, grande trauma, ela sofrera
Porque em ostentação, tanto exagera
Num amor patológico-fantástico;
Mas quando a petiz ergue, do carrinho,
Provoca entre os passantes murmurinho,
Que a filha é uma boneca feita em plástico...
2003
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