ODETE – A CABELEIREIRA
Seu aspeto, fazia-nos dizer:
– Ai santo Deus, como ela está magrinha;
Não admira, que sofre coitadinha
Seu real sofrer, dá p'ra ver...
Sua própria vontade viver
Par'cia mesmo estar por uma linha;
Em que a criatividade que mantinha,
Se lhe notava apenas por dever...
E a cismar pelos cantos do salão,
Causava nas clientes a impressão
De ser bem séria sua enfermidade;
Até que em pouco tempo, falecia,
E da jovem viúva, se dizia
De morte já prevista - por saudade - .
Seu aspeto, fazia-nos dizer:
– Ai santo Deus, como ela está magrinha;
Não admira, que sofre coitadinha
Seu real sofrer, dá p'ra ver...
Sua própria vontade viver
Par'cia mesmo estar por uma linha;
Em que a criatividade que mantinha,
Se lhe notava apenas por dever...
E a cismar pelos cantos do salão,
Causava nas clientes a impressão
De ser bem séria sua enfermidade;
Até que em pouco tempo, falecia,
E da jovem viúva, se dizia
De morte já prevista - por saudade - .
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