AOS ARTESÃOS DO MAR
Nessas vossas viagens, (de incógnito regresso)
Melhor que ninguém, pintais o mar de esperança;
Que umas vezes, vos obedece, como dócil criança,
E outras, vos amedronta, como gigante possesso…
Que Deus, relance sobre vossas vidas, seu olhar!
Vos dê força e perícia capazes, em maré viva;
Porque vossa coragem, à luta se não esquiva,
Ante o sensaborismo que tem a lei do mar!...
E (já que não ansiais, medalhas de galhardia)
Que vossas redes, recebam pescado a contento;
P’ra na lota ou cais, ganhardes vosso sustento,
E comerdes sempre, sem bolor, o pão de cada dia!
Que vossa história mude, que tanto drama encerra…
E que doravante, cada vosso ala-arriba no ar,
Seja sempre um grito de louvor, ao Céu, pelo mar!
Seja sempre uma saudação, de glória à terra!
Póvoa - 1991
Nessas vossas viagens, (de incógnito regresso)
Melhor que ninguém, pintais o mar de esperança;
Que umas vezes, vos obedece, como dócil criança,
E outras, vos amedronta, como gigante possesso…
Que Deus, relance sobre vossas vidas, seu olhar!
Vos dê força e perícia capazes, em maré viva;
Porque vossa coragem, à luta se não esquiva,
Ante o sensaborismo que tem a lei do mar!...
E (já que não ansiais, medalhas de galhardia)
Que vossas redes, recebam pescado a contento;
P’ra na lota ou cais, ganhardes vosso sustento,
E comerdes sempre, sem bolor, o pão de cada dia!
Que vossa história mude, que tanto drama encerra…
E que doravante, cada vosso ala-arriba no ar,
Seja sempre um grito de louvor, ao Céu, pelo mar!
Seja sempre uma saudação, de glória à terra!
Póvoa - 1991
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