NA PRAIA, EM AGOSTO
Gosto muito, de te ver rir assim, oh! Febo*1
– De novo a cumprir, tuas promessas de V’rão-
Chamares a Zéfiro*2 estimável amigão,
Com o teu donaire, prazenteiro e mancebo!
Rodares sobre Neptuno*3 – teu coevo –
Sobre seu colo, te pores em lassidão;
Esse encanto, te deve muita multidão,
O nume de meus primos versos, a ti devo!
Se ante teu riso, fecho os olhos com lazer,
Com minhas pupilas, mexes a bom mexer,
Ante as cores, mais pitorescas e mais belas;
Fazes lembrar-me Febo, o teu amigo Apolo*4
Razão, de outro meu imensurável consolo,
Aquando de âmago, me entrego às aguarelas!
Póvoa - 1992
*1- sol
*2- vento brando
*3- mar
*4 - Deus das artes
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