APÓS UM ROÇAR DO MATO, NA CHARNECA
Lá toca um veterano, sua flauta,
E a seu lado, outro toca o oboé;
Nonrando bem honrado o lamiré,
Num tocar só de ouvido e não de pauta.
E eis que o anfitrião – pessoa cauta
Bem sabe compensá-los, olaré;
Na forma de um bom frango em fricassé
Entre mais coisas - sobre mesa lauta.
Que p'ra além do braçal labor, excelente
- Desses ágeis comparsas, na charneca -
Encantaram com a tocata empírica;
E findo o lamiré – e ao “dar ao dente”–
Fizeram rir, "pintando bem caneca"
Com chalaça, tão boa, quão satírica!
Lá toca um veterano, sua flauta,
E a seu lado, outro toca o oboé;
Nonrando bem honrado o lamiré,
Num tocar só de ouvido e não de pauta.
E eis que o anfitrião – pessoa cauta
Bem sabe compensá-los, olaré;
Na forma de um bom frango em fricassé
Entre mais coisas - sobre mesa lauta.
Que p'ra além do braçal labor, excelente
- Desses ágeis comparsas, na charneca -
Encantaram com a tocata empírica;
E findo o lamiré – e ao “dar ao dente”–
Fizeram rir, "pintando bem caneca"
Com chalaça, tão boa, quão satírica!
2010
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