MARIA DA FRAGA
Sem que labor algum lhe cause estigma,
Não vai em maus prenúncios de coruja…
Nem tem medo de esfinge nem enigma.
Sem afã que a assuste e a que fuja,
Evidencia orgulho e á maneira,
E por nada seu corpo ou as mãos suja…
Dada à filantropia de alma inteira,
Lá cria alternativas de amplitude,
Mostrando-se tão útil quanto arteira.
Muito á vida dá graças - e a amiúde,
Pela felicidade, que vai tendo,
E pelo entendimento e a saúde.
Só que no seu servir, tão estupendo,
P'ra além do neutralismo em jeito amável,
Pelo meio, alguns podres vai colhendo...
Porém mantendo a pose inalterável,
Até no que aconselha e sobreavisa;
- Frutos de um raciocínio insofismável.-
E com algo de mestra e de juíza,
Se em prol do semelhante, muito exsuda,
Não se queixa, nem autovaloriza.
E as boas atitudes, nunca muda,
De impulso positivo, sempre em cena,
Com incondicional e pronta ajuda.
Dona assim de presteza, não pequena,
E de humildade feita em mais-valia,
Mantém uma auto-estima assaz serena.
Essa exemplar da própria bonomia!
2009/09/15
Sem comentários:
Enviar um comentário