UM RISCO COM NOME PRÓPRIO…
Convém ser parte-a-parte previdente,
Que a relação a-dois é mesmo assim:
O amor é como salto em trampolim,
E o ciúme, é-lhe um risco consequente…
Nasce de um duvidar – que não branda –
Que abala o coração ou faz par’cer,
Um canguru, aos saltos a correr,
Ou desassossegado esquilo ou panda…
E não será melhor, visto à suspeita,
O par em causa, usar de um são civismo
– E com a rapidez de um cataclismo –
Tratar a insídia - e mais como maleita?
Dando à relação mais empenhamento,
Em vez de achá-la coisa p’ra sucata;
Ou fazê-la estourar – que nem barata,
Num repentino rasgo de um momento?!
2009
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