A VITÓRIA DUM NOVO ESTADISTA MAIOR
Num próprio auto-domínio em bom estilo,
Calou seu coração, dado ao tropel;
E em comícios, teimou repeti-lo,
Que jamais um portão iria abri-lo:
Esse da obscura, Torre de Babel...
E se de assinaturas, o caudal,
Extravasou em muito a expectativa,
Fá-lo-ia, então na urna, triunfal!
Logo, sem ter de dúvida, um bacilo,
– No preambular assim, de seu papel –
Antes um inquietar, tipo tranquilo:
De ir cumprir o total do codicilo,
Sempre ao seu juramento, bem fiel.
– Nesses quatro anos, jus a ser eleito –
Cabalmente, dera conta do mandato!
2010
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