SEMPRE QUE UM CORAÇÃO AMA DEMAIS
Sempre que um coração, ama demais;
Chancela a sua própria desventura;
Com medos - logo insónias infernais
Plangores, jus a dúvidas que tais -
Além de ânsia, dando em autocensura...
Paixão em alta vaga, sobre o cais...
Podendo até rumar p’rá embocadura
Se o deslumbre deixar de dar sinais... -
E um dos lados- pragmático estratega -
Poderá provocar dual conflito;
Se conclui que paixão já não fumega
E o rotineiro laço, então renega
Para de liberdade, soltar grito;
Para de novo dar-se e ter entrega
E do sempiterno, alimentar mito,
Com nova paixão - forte, ardente e cega...
Sempre que um coração, ama demais;
Chancela a sua própria desventura;
Com medos - logo insónias infernais
Plangores, jus a dúvidas que tais -
Além de ânsia, dando em autocensura...
Paixão em alta vaga, sobre o cais...
Podendo até rumar p’rá embocadura
Se o deslumbre deixar de dar sinais... -
E um dos lados- pragmático estratega -
Poderá provocar dual conflito;
Se conclui que paixão já não fumega
E o rotineiro laço, então renega
Para de liberdade, soltar grito;
Para de novo dar-se e ter entrega
E do sempiterno, alimentar mito,
Com nova paixão - forte, ardente e cega...
2010
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