sexta-feira, 9 de julho de 2010

TRÊS DEDINHOS DE CONVERSA


Caro leitor

Conhecer credos, costumes, apetências e atitudes comportamentais de várias camadas da sociedade, é deveras importante para todo o escritor. Mesmamente importa sobremaneira (no caso de haver um ou mais personagens no artigo a que o mesmo autor se propõe tratar) pugnar por estabelecer de antemão, um diálogo aberto, uma entrevista, nem que sumática, para analisar-lhe/lhes, o vocabulário e reacções pessoais, fazendo a par, associação de ideias, com o intuito de encontrar resposta para o porquê de coisas, enigmas, mistérios ou pseudo-mistérios do mesmo ou mesmos personagens em causa. Isto ajudá-lo-á a encetar com desenvoltura e razão de ser, seu trabalho escrito, numa perspectiva de feliz desfecho.
Embora considerando minha escrita mais do tipo clássico, e fruto duma certa inquietação responsável, duma auto-exigência de primar por um sensato e dentro do possível temático e elaborativo fino gosto, jamais desdenho duma boa musa rústica; pelo contrário, acho mesmo que todo o autor, deverá variar naturalmente sua performance quanto a escrita; deverá dar azo á sua propensão musal momentânea, deixando como que uma marca de apetências ou repulsas e um ajuizar pessoais.
Insistindo em manter um rigor de estilo ( uma constante constância) quando a musa o incita a variar, é como auto-espartilhar-se.
Por mim, gosto de deixar as coisas correrem naturalmente, e por conseguinte acompanho a onda do momento.
Adapto-me bem a tudo que a musa me reserva e surpreende. Na verdade creio mesmo que não poderia dedicar-me a um só estilo.
Deixo aqui ao leitor estes três sonetos rústicos, que no meu entender servirão para quebrar, se a rotina da minha escrita, consequentemente a da sua leitura, no que concerne a este meu blogue.
Espero que goste e tenha bom fim-de-semana.

1º- O ACANHADO INFRACTOR

2ºLEMBRANDO O RANA ENGRAXADOR

3º POESIA DE VIDA DO GALINHEIRO

A autora

Maria do Sameiro

Sem comentários:

Enviar um comentário