sexta-feira, 9 de julho de 2010

POESIA DE VIDA, NO GALINHEIRO - Do livro: (a editar) " DA RÚSTICA MUSA, QUE PASSA"

POESIA DE VIDA NO GALINHEIRO


Quando a galinha muito cacareja
E há um galo a fazer-lhe galanteio;
Exige-lhes o instinto um devaneio
Já que o multiplicar se relampeja.

Ave fêmea, sem nada, que a proteja
Lá se abandona ao galo, sem receio;
E tendo mais valor, ganho“torneio”
Quantos mais rivais haja de sobeja.

Logo que encrespe as penas, está choca
Para mais, se com rasgo de engenhoca
Busca palha e tem grave cacarejo

Ovos no ninho, e dela um calor brando;
Bem asinha, pompons, então piando.
Como fazendo à vida, seu festejo!

2009

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