POESIA DE VIDA NO GALINHEIRO
Quando a galinha muito cacareja
E há um galo a fazer-lhe galanteio;
Exige-lhes o instinto um devaneio
Já que o multiplicar se relampeja.
Ave fêmea, sem nada, que a proteja
Lá se abandona ao galo, sem receio;
E tendo mais valor, ganho“torneio”
Quantos mais rivais haja de sobeja.
Logo que encrespe as penas, está choca
Para mais, se com rasgo de engenhoca
Busca palha e tem grave cacarejo
Ovos no ninho, e dela um calor brando;
Bem asinha, pompons, então piando.
Como fazendo à vida, seu festejo!
2009
Quando a galinha muito cacareja
E há um galo a fazer-lhe galanteio;
Exige-lhes o instinto um devaneio
Já que o multiplicar se relampeja.
Ave fêmea, sem nada, que a proteja
Lá se abandona ao galo, sem receio;
E tendo mais valor, ganho“torneio”
Quantos mais rivais haja de sobeja.
Logo que encrespe as penas, está choca
Para mais, se com rasgo de engenhoca
Busca palha e tem grave cacarejo
Ovos no ninho, e dela um calor brando;
Bem asinha, pompons, então piando.
Como fazendo à vida, seu festejo!
2009
Sem comentários:
Enviar um comentário