DESDE O MAR À EIRA
Marnotos de rasoura, em mãos ladinas,
– Vendo do sol, benesse benfazeja –
Arrastam todo o sal, que a orla beija
Atá às lineares formas das salinas.
São como em neve, mantos, em colinas,
Há cheiro a maresia – o sal bafeja –
A gaivota fareja e até corteja,
E algo se mastiga, em sãs disciplinas.
Os marnotos, por fim com pás useiras
Em canastras, colocam esse sal,
E que à cabeça levam para as eiras.
Marnotos de rasoura, em mãos ladinas,
– Vendo do sol, benesse benfazeja –
Arrastam todo o sal, que a orla beija
Atá às lineares formas das salinas.
São como em neve, mantos, em colinas,
Há cheiro a maresia – o sal bafeja –
A gaivota fareja e até corteja,
E algo se mastiga, em sãs disciplinas.
Os marnotos, por fim com pás useiras
Em canastras, colocam esse sal,
E que à cabeça levam para as eiras.
Pirâmides farão, dess “cristal”
Que o mar dá a mãos, assim ordeiras,
E em que o sol põe “verniz” - graça final!
Sem comentários:
Enviar um comentário