LEMBRANÇA DO CAMPO
Tornar o galinheiro, mais catita,
É minha autoproposta e meu desejo,
E se é que o bebedouro, então despejo,
Limpo as fezes – do galo e da franguita…
Abro a cancela, sai a comandita,
Numa tal confusão de cacarejo,
E quase se atropelam, em festejo,
No percurso p’ra a zona, circunscrita.
Há galinha, há galo, há franga pedrês,
Nesse ambiente género montês,
Do meu quintal, tão belo, quão minhoto;
E da galinha, a crista vermelhinha,
Além de sua pele, amarelinha,
São-me uma tentação, p’ra arroz maroto!
2009
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