(ALGURES NUM PAÍS QUENTE)
AL-MARA, ENTRE O ALGODÃO, E COISAS DE OUTRO PESO
Quer do algodão, colhendo boa rama,
Quer a lidar com seu cabrum rebanho,
Lá faz de sua granja, o bom amanho,
Al-Mara – obreira e campesina dama.
É há sempre muita gente, que a reclama;
Por saber-lhe, só raro tema, estranho,
E após guardar sachola mais gadanho,
Ela (nem sempre janta) vai pr’a a cama;
Se lestas suas mãos, sobre o algodão,
Na granja e pastoril labutação,
Outras funções, se dignam em cumprir;
E Al-Mara, de sono, às vezes, mortinha,
Os campos, atravessa co’á malinha,
P’ra auxiliar, aquando um parturir.
AL-MARA, ENTRE O ALGODÃO, E COISAS DE OUTRO PESO
Quer do algodão, colhendo boa rama,
Quer a lidar com seu cabrum rebanho,
Lá faz de sua granja, o bom amanho,
Al-Mara – obreira e campesina dama.
É há sempre muita gente, que a reclama;
Por saber-lhe, só raro tema, estranho,
E após guardar sachola mais gadanho,
Ela (nem sempre janta) vai pr’a a cama;
Se lestas suas mãos, sobre o algodão,
Na granja e pastoril labutação,
Outras funções, se dignam em cumprir;
E Al-Mara, de sono, às vezes, mortinha,
Os campos, atravessa co’á malinha,
P’ra auxiliar, aquando um parturir.
2010
Sem comentários:
Enviar um comentário