O ESTADULHO* DA SEMIANALFABETA
Um dia uma semianalfabeta,
Ficou com seus patrícios, ressentifa,
Face a murmuração - tipo indiscreta,
De pôr-lhe a imagem quase denegrida…
Passou do simples traje, ao “estadulho”,
E então aos que de si, falavam mal,
Foi como em suas bocas, pôr tapulho…
Para mais, conquistou-lhes a concórdia,
Dela ter, "congruente carnadura”;
Tratando logo - e sem misericórdia,
De ignorá-los, altiva e bem segura.
E- apenas de misteres seus, refém-
Acredita, que muitas ( muitas) vezes,
Real admiração, gera desdém.
2009
*Estadão; admirável maneira de vestir
Um dia uma semianalfabeta,
Ficou com seus patrícios, ressentifa,
Face a murmuração - tipo indiscreta,
De pôr-lhe a imagem quase denegrida…
Passou do simples traje, ao “estadulho”,
E então aos que de si, falavam mal,
Foi como em suas bocas, pôr tapulho…
Para mais, conquistou-lhes a concórdia,
Dela ter, "congruente carnadura”;
Tratando logo - e sem misericórdia,
De ignorá-los, altiva e bem segura.
E- apenas de misteres seus, refém-
Acredita, que muitas ( muitas) vezes,
Real admiração, gera desdém.
2009
*Estadão; admirável maneira de vestir
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