A SEMPRE-NOIVA
Eis a noiva – motivo de escarninho –
Vestida com traje nupcial;
Com flores feitas ramo, então formal,
E na cabeça traz um chapeuzinho.
Tudo encardido e até em desalinho,
O que p'ra si não tem o menor mal;
Nas feiras semanais, faz festival,
Sem de apreensão ter, um bocadinho.
Diz que lhe prometera, o noivo há anos,
Desposá-la e (não sendo dado a enganos)
Num recanto feiral, por ela espera;
Por isso a sempre noiva - acreditada
A partir de então,pôs-se devotada,
Ao cego devaneio da quimera!
2003
Eis a noiva – motivo de escarninho –
Vestida com traje nupcial;
Com flores feitas ramo, então formal,
E na cabeça traz um chapeuzinho.
Tudo encardido e até em desalinho,
O que p'ra si não tem o menor mal;
Nas feiras semanais, faz festival,
Sem de apreensão ter, um bocadinho.
Diz que lhe prometera, o noivo há anos,
Desposá-la e (não sendo dado a enganos)
Num recanto feiral, por ela espera;
Por isso a sempre noiva - acreditada
A partir de então,pôs-se devotada,
Ao cego devaneio da quimera!
2003
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