A VENDEDORA AMBULANTE
Se tenho de ir às compras ao mercado,
Vejo-a vendendo artigos, numa esquina;
Sempre bolinhas traz, de naftalina,
E sempre também diz, calão pesado.
Aconselha ao melhor, tê-lo tapado,
Com interior roupa de menina;
E levanta gravata ou meia fina,
Dizendo ao moço que ande aperaltado.
Como tal, apregoa com calão,
Reunindo à sua volta, multidão,
E quanto mais não seja, p'ra a ouvir;
É que pouco vendendo, lá resiste,
E por lugar assim,sempre persiste,
P´rá sua arte-maior, de fazer rir!
2001/08/03
Se tenho de ir às compras ao mercado,
Vejo-a vendendo artigos, numa esquina;
Sempre bolinhas traz, de naftalina,
E sempre também diz, calão pesado.
Aconselha ao melhor, tê-lo tapado,
Com interior roupa de menina;
E levanta gravata ou meia fina,
Dizendo ao moço que ande aperaltado.
Como tal, apregoa com calão,
Reunindo à sua volta, multidão,
E quanto mais não seja, p'ra a ouvir;
É que pouco vendendo, lá resiste,
E por lugar assim,sempre persiste,
P´rá sua arte-maior, de fazer rir!
2001/08/03
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