FRUTOS DE INVERNO
Naquelas três árvores, de carvalho manso,
(Implantadas num jardim da nossa cidade)
Centenas de passarinhos, ao fim da tarde,
Num chinfrim, fazem poisio, para remanso.
Enquanto essa cena não “pintar”, não descanso,
E como ela no Inverno, este meu estro invade!,
Mais porque tão mansas árvores, na verdade
Outras árvores me parecem– afianço!...
É que nos seus calvos galhos empoleiradas,
Estão ( depois de tanto alvoroço) caladas,
As sóbrias criaturas, muito encolhidinhas…
Logo, (assim desprovidas de folhas algumas)
Vejo os carvalhos, por Pinheiros, sem carumas
E em compensação, carregadinhos de pinhas!...
Naquelas três árvores, de carvalho manso,
(Implantadas num jardim da nossa cidade)
Centenas de passarinhos, ao fim da tarde,
Num chinfrim, fazem poisio, para remanso.
Enquanto essa cena não “pintar”, não descanso,
E como ela no Inverno, este meu estro invade!,
Mais porque tão mansas árvores, na verdade
Outras árvores me parecem– afianço!...
É que nos seus calvos galhos empoleiradas,
Estão ( depois de tanto alvoroço) caladas,
As sóbrias criaturas, muito encolhidinhas…
Logo, (assim desprovidas de folhas algumas)
Vejo os carvalhos, por Pinheiros, sem carumas
E em compensação, carregadinhos de pinhas!...
1992
Sem comentários:
Enviar um comentário