SE UM RESPLENDOR MUSAL, EM MIM INCIDE
Se um resplendor musal, em mim incide,
Os ramos da apatia, então esgarço;
E ponho o que é estorvo, num cabide
Entregando-me a poema-me ou a esparso.
E se é que empenhamento, me progride,
Escrevo, nem que até me doa o tarso.
Lá faço andar a musa, em sobe e desce,
-Em diligente e grácil, lufa-lufa-
E de muito bom, grado, ela aquiesce,
Nunca comigo amua nem arrufa.
E é jus a ela, que na alma me cresce,
A poesia – a egrégia flor, de estufa!
2010
Se um resplendor musal, em mim incide,
Os ramos da apatia, então esgarço;
E ponho o que é estorvo, num cabide
Entregando-me a poema-me ou a esparso.
E se é que empenhamento, me progride,
Escrevo, nem que até me doa o tarso.
Lá faço andar a musa, em sobe e desce,
-Em diligente e grácil, lufa-lufa-
E de muito bom, grado, ela aquiesce,
Nunca comigo amua nem arrufa.
E é jus a ela, que na alma me cresce,
A poesia – a egrégia flor, de estufa!
2010
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