Quando a dois é sentido um atrativo,
- No respeitante aos foros da paixão -
Quer o pacto assumido, quer furtivo,
Se sempre carnalmente apelativo,
Também sempre de incerta duração...
E quanto o “elo” mais for positivo,
Se acaso na real, cai a ilusão,
Mais para o jubilar, decai motivo...
Sensação assim,tão decepcionante,
Leva à visão de sonhos na enxurrada...
Para o ego, iminente adeus marcante,
Que avelhenta - e de forma galopante -
Jus a tal decepção, exp’rimentada...
Mas se há subconsciente aliciante,
Dirá à própria esper’nça, amargurada:
Mantém sempre o teu “prado”, verdejante!
2010
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