ROBUSTO CORPO, QUE SE FRAGILIZA
Se é que um robusto corpo, fragiliza
Por a sua alma estar prostrada em charco;
Custar-lhe-á bem mais pô-la em bom barco,
Se ela em crescente dor, quase agoniza...
Se a própria intuição mesmo, preconiza
Que p'ra alterar-se alento assim, tão parco,
Só uma radical mudança-marco
Será a “bola, dentro de baliza”?!
Em dor encharcada, alma macambúzia
Toca a travar, as lágrimas – à dúzia
Que o choro em demasdia, só baralha;
Enquanto que o embarque em otimismo,
Não fará ir do charco, p'ra o abismo
Mas ao triunfo, em fio de navalha!
2010
Se é que um robusto corpo, fragiliza
Por a sua alma estar prostrada em charco;
Custar-lhe-á bem mais pô-la em bom barco,
Se ela em crescente dor, quase agoniza...
Se a própria intuição mesmo, preconiza
Que p'ra alterar-se alento assim, tão parco,
Só uma radical mudança-marco
Será a “bola, dentro de baliza”?!
Em dor encharcada, alma macambúzia
Toca a travar, as lágrimas – à dúzia
Que o choro em demasdia, só baralha;
Enquanto que o embarque em otimismo,
Não fará ir do charco, p'ra o abismo
Mas ao triunfo, em fio de navalha!
2010
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