FEVEREIRO
O vento frio do Fevereiro,
Gosta de, com árvores brincar…
E com o seu peculiar modo,
Esse vento, deveras matreiro,
Obriga as árvores a dançar,
Depois de as ter despido, de todo….
Quer a árvore nova, quer a velha,
Não arranjam outra solução,
E (ao ritmo desse vento a zumbir)
Uma esperta, mas outra azelha,
Dançam o vira e depois malhão,
P’ra logo ser a valsa a seguir!
E há um passarinho, sem contento,
Que está num galho, muito encolhido,
Piando, sem alguém que o ajude,
É que a música e o frio do vento,
O tornam tão triste e espavorido,
Que, em seu pio, chama à sorte: rude…
Então para cura de seu tormento,
Procura sítio bem perto – ao lado –
Noutra árvore qualquer, mais segura;
Porque um drama, ele vive co’o vento,
E sabe que um voo demorado,
Tornará maior, sua amargura…
Mas se em Fevereiro, o sol sorrir,
E ao lado, um arco-íris radiante,
Entre nuvens de melancolia…
A algo belo, estamos a assistir,
E que a natureza nos garante,
Ser desprovido de fantasia!....
PAUSA
O vento frio do Fevereiro,
Gosta de, com árvores brincar…
E com o seu peculiar modo,
Esse vento, deveras matreiro,
Obriga as árvores a dançar,
Depois de as ter despido, de todo….
Quer a árvore nova, quer a velha,
Não arranjam outra solução,
E (ao ritmo desse vento a zumbir)
Uma esperta, mas outra azelha,
Dançam o vira e depois malhão,
P’ra logo ser a valsa a seguir!
E há um passarinho, sem contento,
Que está num galho, muito encolhido,
Piando, sem alguém que o ajude,
É que a música e o frio do vento,
O tornam tão triste e espavorido,
Que, em seu pio, chama à sorte: rude…
Então para cura de seu tormento,
Procura sítio bem perto – ao lado –
Noutra árvore qualquer, mais segura;
Porque um drama, ele vive co’o vento,
E sabe que um voo demorado,
Tornará maior, sua amargura…
Mas se em Fevereiro, o sol sorrir,
E ao lado, um arco-íris radiante,
Entre nuvens de melancolia…
A algo belo, estamos a assistir,
E que a natureza nos garante,
Ser desprovido de fantasia!....
PAUSA
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