ALMA SELVAGEM
Tendo inata alma, ordeira natureza
Qual é o radical que a põe do avesso?
Quem lhe inflige tamanha malvadeza?
Levando-lhe às valias desapreço?
Tal mudança – que então se manifesta
E p’lo que de falível nos suscita
A muitos, causa até, suor na testa…
Tendo inata alma, ordeira natureza
Qual é o radical que a põe do avesso?
Quem lhe inflige tamanha malvadeza?
Levando-lhe às valias desapreço?
Tal mudança – que então se manifesta
E p’lo que de falível nos suscita
A muitos, causa até, suor na testa…
E alma assim – que outra igual a si, merece
P’los comuns ideais, em concomitância –
É selvagem, pois não se compadece;
Não põe freio nas ondas da inconstância…
Tão frágil sendo, quanto defetível
É selvagem, pois não se compadece;
Não põe freio nas ondas da inconstância…
Tão frágil sendo, quanto defetível
É p’rá monogamia, p’riclitante...
Que em si, eterno amor, é impossível!...
Que em si, eterno amor, é impossível!...
2008
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