AS DESPEDIDAS DO INVERNO, AO MONTE
O inverno ao monte faz, as suas despedidas,
E diz-lhe: ATÉ OUTRO ANO - com graças singelas:
Dando ao mato e alecrim, bem mais sentido às vidas,
(Com amarelas cores - e por tal garridas)
E assim logo os fazendo sentirem-se estrelas!
Mas outras despedidas mais, dá gosto vê-las:
(Do Inverno, outras ternuras, assazmente airosas)
Que em árvores, também põe flores amarelas;
E por aveludadas serem e tão belas,
Nós as epítetamos de (flores) mimosas!
Cada flor é " pompom" pequenino e macio,
E na árvore-mãe, fazem um grande vistão;
Provando que o inverno, sendo triste e frio,
Também tem seu donaire, seu vigor e brio,
Contrastando co'o lado seu bonacheirão!
E o monte, até sente foros de “Majestade”!,
É que as mimosas, são um seu nobre tesouro;
Contudo, com um prazo de vitalidade,
Por tal, irá sentir do inverno, uma saudade,
Mas que superará, ante outro ano vindouro.
Porque além dele ter vivido algum Averno,
A tão belo desfecho, dá real valor,
Reconhecendo, bom amigo ser, o inverno,
Que lhe dera mimosas, por um adeus, terno!
O: ATÉ AO ANO - com “migalhinhas”, de amor!
1991
Reconhecendo, bom amigo ser, o inverno,
Que lhe dera mimosas, por um adeus, terno!
O: ATÉ AO ANO - com “migalhinhas”, de amor!
1991
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