AO ASTRO REI
Resplendoroso sol, estrela, tão bemquista,
Delírio da devesa, do prado e quintal;
Por ti, quase que chora andorinha e pardal,
Dás à seara e à eira, atrativo fulvista!
Sem idade, és Adónis em feliz conquista,
Teu portento é musal e também carismal,
Pois que basta de ti, haver leve sinal,
Para que um beletrista, algures, não resista!
E no Verão, se o mar está bem reverente,
Batendo em suas águas esse teu vigor,
Elas parecem tela em vidro, transparente;
Lá no seu seio, as algas castanhas, imersas,
Ante esse teu veemente brilho – teu fulgor,
São rubras “veias”, em novelos ou dispersas!
Resplendoroso sol, estrela, tão bemquista,
Delírio da devesa, do prado e quintal;
Por ti, quase que chora andorinha e pardal,
Dás à seara e à eira, atrativo fulvista!
Sem idade, és Adónis em feliz conquista,
Teu portento é musal e também carismal,
Pois que basta de ti, haver leve sinal,
Para que um beletrista, algures, não resista!
E no Verão, se o mar está bem reverente,
Batendo em suas águas esse teu vigor,
Elas parecem tela em vidro, transparente;
Lá no seu seio, as algas castanhas, imersas,
Ante esse teu veemente brilho – teu fulgor,
São rubras “veias”, em novelos ou dispersas!
1990/02/20
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