UMA ANCIÃ, NA VERDURA DA SILAC*
Grande alegria, em si, evidencia
Uma certa anciã, de saia solta;
De foice numa mão, em graça envolta,
E com enorme saca, então vazia.
À erva lá começa, a dar razia,
E ao panorama então, reviravolta:
Com espaços pelados, tendo à volta
Grandes leitugas, (que ela arrancaria)
Pegou na saca, encheu-a da verdura
Sentindo-se repleta de ventura
Que não dobrara em vão, os seus joelhos
Que essa anciã, sagaz e diligente
Colhera da Silac* um bom presente:
Um complente manjar, p'ra seus coelhos
Grande alegria, em si, evidencia
Uma certa anciã, de saia solta;
De foice numa mão, em graça envolta,
E com enorme saca, então vazia.
À erva lá começa, a dar razia,
E ao panorama então, reviravolta:
Com espaços pelados, tendo à volta
Grandes leitugas, (que ela arrancaria)
Pegou na saca, encheu-a da verdura
Sentindo-se repleta de ventura
Que não dobrara em vão, os seus joelhos
Que essa anciã, sagaz e diligente
Colhera da Silac* um bom presente:
Um complente manjar, p'ra seus coelhos
2002
*Sociedade fabril que existiu,: O edifício estava eregido num terreno,de belas e ancestrais árvores,circundadas por relvado. Tal edifício transformou -se em ruinas, ressalvando-se-lhe o arvoredo e muito do verde; no entanto, pela relva ter deixado de ser cuidada, foram nascendo em seu permeio, espécies espontâneas: carrajós, leitugas - entre outras.
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