DIVINA HERANÇA
(Poema dedicado, a todas as mulheres, que se revêem em Maria)
Gratificante herança, Deus nos dá,
Que põe em nosso olhar um novo brilho,
Aquando o momento que a recebemos;
-E que tanto nos enriquece nessa hora-
Tal herança, é a chegada, dum filho,
Que nos faz sorrir, quando a rir o vemos,
Ou então a chorar, se sofre ou chora.
Um filho, é nossa vaidade e agrado,
Quer seja gordo, ou mesmo seja magro,
E haja a cor que houver, nos olhinhos dele;
Quer muito ele chore, ou seja sereno,
Tenha seu cabelo, preto ou dourado,
E gostamos do tom da sua pele,
Seja esse tom, branco, ou seja moreno.
Dispensámos-lhe afagos e carinhos,
E cantámos-lhe canções de embalar,
Com um natural instinto, de amor;
É fazer-lhe ver - a nossa intenção,
Que para sempre o iremos amar,
Que da nossa vaidade, é o autor,
E nosso feliz viver, a razão.
Nosso olhar, de grande contentamento,
Nossos sonhos, beijos e abraços
E o nosso sorriso, mais enlevado,
Vão p'ra ele, todos inteirinhos;
E p'ra ele - se nos pede os braços,
Vai também o nosso colo envaidado,
Dando assim um passeio a dois, sozinhos.
Chegámos-lhe à boca, seus alimentos:
O leite, a sopa papas de farinha,
E descascámos-lhe a fruta madura;
Para depois vê-lo a seu bel-prazer,
Com a sua delicada mãozinha,
- E num jeito, que nos causa ternura -
Levar essa fruta à boca e a comer.
E como embevecidas o banhámos,
Chegando-lhe sabão ou sabonete,
Secando-o bem docilmente depois!
Que alegria, entregar-lhe um entretém,
E colocá-lo em manta ou em tapete,
Sentindo numa brincadeira a dois,
Que nos tornámos criança, também!
PAUSA
(Poema dedicado, a todas as mulheres, que se revêem em Maria)
Gratificante herança, Deus nos dá,
Que põe em nosso olhar um novo brilho,
Aquando o momento que a recebemos;
-E que tanto nos enriquece nessa hora-
Tal herança, é a chegada, dum filho,
Que nos faz sorrir, quando a rir o vemos,
Ou então a chorar, se sofre ou chora.
Um filho, é nossa vaidade e agrado,
Quer seja gordo, ou mesmo seja magro,
E haja a cor que houver, nos olhinhos dele;
Quer muito ele chore, ou seja sereno,
Tenha seu cabelo, preto ou dourado,
E gostamos do tom da sua pele,
Seja esse tom, branco, ou seja moreno.
Dispensámos-lhe afagos e carinhos,
E cantámos-lhe canções de embalar,
Com um natural instinto, de amor;
É fazer-lhe ver - a nossa intenção,
Que para sempre o iremos amar,
Que da nossa vaidade, é o autor,
E nosso feliz viver, a razão.
Nosso olhar, de grande contentamento,
Nossos sonhos, beijos e abraços
E o nosso sorriso, mais enlevado,
Vão p'ra ele, todos inteirinhos;
E p'ra ele - se nos pede os braços,
Vai também o nosso colo envaidado,
Dando assim um passeio a dois, sozinhos.
Chegámos-lhe à boca, seus alimentos:
O leite, a sopa papas de farinha,
E descascámos-lhe a fruta madura;
Para depois vê-lo a seu bel-prazer,
Com a sua delicada mãozinha,
- E num jeito, que nos causa ternura -
Levar essa fruta à boca e a comer.
E como embevecidas o banhámos,
Chegando-lhe sabão ou sabonete,
Secando-o bem docilmente depois!
Que alegria, entregar-lhe um entretém,
E colocá-lo em manta ou em tapete,
Sentindo numa brincadeira a dois,
Que nos tornámos criança, também!
PAUSA
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