sábado, 25 de dezembro de 2010

Para grave doenças afugentar,
Levámo-lo a tomar vacinação,
E ao médico, quando tem gripe ou febre,
Ou mesmo se tem corrença ou fogagem;
Para depois, ante certa aflição,
Com remédios, tentar cura breve,
Usando grande rigor, na dosagem.

E quando a doença, se vai embora,
O nosso olhar, ganha um festivo brilho:
É que não nota dor, não vê sofrer,
O que vê é plenamente provada,
A saúde de novo, em nosso filho,
Causando-nos um tão enorme prazer,
Que dizemos ao Céu, nosso obrigada!

Por zelarmos pelo seu bem-estar,
Quer seja, suas fraldinhas mudando,
Tratando a tempo, de seus alimentos,
Lavando-lhe a roupinha com canseira,
O adormecendo ou então o mimando,
Ele dá-nos seus agradecimentos,
A nosso gosto e à sua maneira:

- Fitando-nos com ternura, no olhar,
E pondo em sua boca pequenina,
Um sorriso, que faz enaltecer-nos,
Prova-nos o quanto está satisfeito!
Patenteia o muito que nos estima!
E nós interpretamos, que é dizer-nos:
Obrigado, por tudo o que tens feito! -

Um filho, nossa razão de viver,
E que nos torna ao Céu agradecidas,
Nele está tanta da nossa esperança;
Foi um nosso ideal, realizado!
É vida, que tanto enche nossas vidas!
Foi a nossa mais rica herança!
Ele é sim, o nosso mais bem amado!

1970

FIM

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