EM VÉSPERA DE NATAL
Vi um jovem casal, pela matina,
Pedindo a sua esmola, a frases mansas;
Ela, com umas grandes pretas tranças,
E ele barba e tocando concertina.
Dentro de seira, em palha bem genuína,
Um seu filho – a melhor das heranças,
Mais valiosa que jóias ou faianças,
E era então, do Natal a vespertina.
Logo, tão belo quadro, nesse dia,
Lembrou-me o pai José e a mãe Maria,
P’lo menino Jesus interpolados;
E enquanto o jovem pai concertinava,
A doce e jovem mãe, lá amealhava,
Em caixa de cartão, nossos trocados.
2002/12/23
Vi um jovem casal, pela matina,
Pedindo a sua esmola, a frases mansas;
Ela, com umas grandes pretas tranças,
E ele barba e tocando concertina.
Dentro de seira, em palha bem genuína,
Um seu filho – a melhor das heranças,
Mais valiosa que jóias ou faianças,
E era então, do Natal a vespertina.
Logo, tão belo quadro, nesse dia,
Lembrou-me o pai José e a mãe Maria,
P’lo menino Jesus interpolados;
E enquanto o jovem pai concertinava,
A doce e jovem mãe, lá amealhava,
Em caixa de cartão, nossos trocados.
2002/12/23
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